quarta-feira, 31 de março de 2010

Razões

Razões
Eis porque ela não pôde voltar.
Devia eu ter um por quê?
Por que não, só aceitar o porque?
Todos têm desculpas.
Poucos sabem os por quês.
Júnior Militão

Não se confunda

Alô, quem fala?
Aqui falo eu!
Quem fala ai?
Aqui falo eu!
Quem fala ai?
Aqui falo eu.
Falo eu, quem?
Quem, eu?
Falo, eu quem?
Eu, quem, Alô?
Júnior Militão

Águas passadas




Nas águas que me lavaram,
Levaram minha tristeza

Nas águas que se passaram,
Levaram minha princesa.

Júnior Militão



Refém

Lembro-me,
Enquanto escrevia.
Roubou a minha vida,
Passando pela janela da alma,
Surfando a minha espinha,
Esfriando o meu ventre.
Recordo-me,
Imenso temor.
Misturou-se ao meu sangue,
Deixando a sua presença,
Nadando nas minhas veias,
Entrou em meu coração.
Sinto-me.
Refém do amor.
Quanto mais bate forte meu peito,
Mais passa por ele,
Ao pulsar fraco o meu peito,
Lentamente passas por ele.
Júnior Militão

À porta

Toc, toc...
Quem é?
A felicidade!
Não Têm ninguém!

Toc, toc...
Quem é?
À tristeza!
Já vou chama-la´!
Júnior Militão

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sorria XD


Fui à casa 8:-)
E com :-I
Se fez de 0:-)
Tratou-me como *:O)
Rejeitou os meus :*
E do meu amor :-D
:’( = 8:-) = ,|,,
Júnior Militão

Está no fim


Miséria, o povo,
Alguém mais reage?
Não brinquem, outros
Impeçam regar gulas.
Façam ironias, regras
Escorrerão do existir.
Sustente as decisões.
Tragam dadas idéias.
Ousam ele ruir!
Júnior Militão

Espátula no peito



Dei meu coração em fatias
Uma por seu afago
Outra por seu sorriso
Alguma para as lágrimas
Última para a partida
Fiquei com a espátula no peito
Júnior Militão

Bolo amargo.


O bolo que me destes, não quero mais.
O amargor de seu sabor, na ausência só há dor.
O bolo que me destes, quero não mais.
O amor em minha dor, na esperança só há dor.
O bolo que me destes, mais quero não.
O floral que desvaneceu, rosa que me esqueceu.
Júnior Militão

Tempo de letras



Chovem letras
Molham sílabas
Escorrem palavras
Secam meu amor

Júnior Militão

Poema dia 29/03/2010


Letras andam pela casa
Palavras moram nos cantos
Nas frases que agarram se no teto
Nenhum livro há no meu lar
Júnior Militão